terça-feira, 28 de julho de 2015

Deputado Fernando Furtado participa da Campanha Nacional “Mulheres na Política”

   aldir
Deputado Fernando Furtado é um dos defensores de maior participação da mulher na politica partidária.
       O deputado estadual Fernando Furtado (PCdoB) está participando da realização da Campanha Nacional “Mulheres na Política”, uma iniciativa do Congresso Nacional que tem como objetivo incentivar a participação feminina no cenário político, principalmente no poder legislativo.
Na esfera estadual, a campanha será lançada oficialmente em 24 de agosto, no auditório Fernando Falcão, da Assembleia Legislativa do Maranhão. O projeto percorrerá todos os estados brasileiros, e tem a meta de garantir a destinação de 30% das vagas do parlamento federal às mulheres.
No Maranhão, 54% da população é de mulheres e poucas estão ocupando cargos eletivos. Já em Brasília, dentre os 513 deputados e 81 senadores, apenas 51 são mulheres na primeira casa, e 13, na segunda, respectivamente.
Além do parlamentar estão participando da campanha a Procuradoria Especial da Mulher no Senado Federal, a Secretaria da Mulher na Câmara dos Deputados, a Secretaria de Estado da Mulher, o Deputado Federal Rubens Junior, a Senadora Vanessa Grazziotin entre outros.
Fonte – Assessoria Parlamentar

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Polícia vai investigar suspeitas de canibalismo abafadas por Sebastião Uchoa

Uchoa teria abafado casos de canibalismo em Pedrinhas, revela Época.
Uchoa teria abafado casos de canibalismo em Pedrinhas, revela Época.
Há pouco, nas redes sociais, o governador Flávio Dino afirmou que os supostos casos de canibalismo, ocorridos entre 2013 e 2014 nas dependências da Penitenciária de Pedrinhas, serão investigados pela Polícia Civil.
O caso foi denunciado na edição da Época deste final de semana e revelado aos deputados da CPI do Sistema Carcerário durante o depoimento de um funcionário do setor de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública.
Pelo relato, dois presos foram mortos num “ritual macabro” e comidos por membros da facção chamada de Anjos da Morte. “Foi cozinhado na água com sal para evitar o odor e alguns órgãos foram comidos em rituais dessa facção, como rins, fígado, coração. O restante foi dispensado no lixo”, disse a fonte.
De acordo com o servidor, que depôs de forma sigilosa para cinco deputados, um juiz e uma defensora pública, ambos os casos teriam sido abafados pelo delegado Sebastião Uchôa, ex-secretário de Justiça e Administração Penitenciária do governo Roseana Sarney.

Polícia vai investigar suspeitas de canibalismo abafadas por Sebastião Uchoa

Uchoa teria abafado casos de canibalismo em Pedrinhas, revela Época.
Uchoa teria abafado casos de canibalismo em Pedrinhas, revela Época.
Há pouco, nas redes sociais, o governador Flávio Dino afirmou que os supostos casos de canibalismo, ocorridos entre 2013 e 2014 nas dependências da Penitenciária de Pedrinhas, serão investigados pela Polícia Civil.
O caso foi denunciado na edição da Época deste final de semana e revelado aos deputados da CPI do Sistema Carcerário durante o depoimento de um funcionário do setor de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública.
Pelo relato, dois presos foram mortos num “ritual macabro” e comidos por membros da facção chamada de Anjos da Morte. “Foi cozinhado na água com sal para evitar o odor e alguns órgãos foram comidos em rituais dessa facção, como rins, fígado, coração. O restante foi dispensado no lixo”, disse a fonte.
De acordo com o servidor, que depôs de forma sigilosa para cinco deputados, um juiz e uma defensora pública, ambos os casos teriam sido abafados pelo delegado Sebastião Uchôa, ex-secretário de Justiça e Administração Penitenciária do governo Roseana Sarney.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Cézar Bombeiro responde ao ex-secretário Sebastião Uchoa

 Publicada Em 06/07/2015 12:00 Pm -  Política -  Robert Lobato -  4 Comentários
Cézar Bombeiro: resposta dura ao ex-secretário Sebastião Uchoa.
O agente penitenciário e sindicalista Cezar Bombeiro solicitou ao Blog do Robert Lobato espaço para responder ao ex-secretário de Administração Penitenciária, Sebastião Uchoa, pelas declarações do delegado publicadas no post Sebastião Uchoa, dispara: “Cézar Bombeiro deveria ser preso e expulso do serviço público”.
Confira a íntegra da “manifesto” de Cézar Bombeiro (sem edição):
“Lamento que o ex-secretário Sebastião Uchôa, mais uma vez tente enganar a opinião pública, como se essa não tivesse conhecimento dos fatos sangrentos, horripilantes e macabros acontecidos sob a ege de sua administração.”
Tomei conhecimento e fiquei perplexo com as agressões e as diversas insinuações distribuídas a blogs, pelo ex-secretário da Sejap, Sebastião Uchôa. Nem tanto em relação à minha pessoa e à categoria da qual faço parte, uma vez que esse fato tem sido frequente, Mas sobretudo pela sua ousadia de mais uma vez passar por cima da verdade e tentar através de sofismas, não só atacar a minha pessoa, como tambéma figura do governador Flávio Dino.
Nota-se claramente que a pretextos inconfessáveis de defender a omissão conivente da Pastoral Carcerária, durante o período em que esteve à frente da Sejap, tentou, em ato de grande ousadia, “puxar a orelha do Governador” ao “exigir respeito”a essa que é para ele “uma das entidades mais sérias deste país…”, sem, contudo, explicar porque pagava em folha de terceirizados ao representante da pastoral, além desse mesmo representante ter direito a carro alugado e combustível. Tentou jogar a culpa pelo pagamento do “mensalinho” ao seu adjunto na época, o padre capuchinho conhecido por “Frei Ribamar”, quando todos sabem que somente o secretário tem poderes para isso, além de que o “Frei Ribamar” foi demitido, da pasta, por ele, em virtude de o frei se recusar a executar práticas que feriam aos princípios da ética e da ordem administrativa pública, exigidas por ele, inclusive assinaturas de documentos sem a devida transparência.
Faltar com a verdade é peculiar a essa pessoa. Pois vai além do imaginável e aceitável, chegando ao ponto de colocar em xeque a credibilidade e Honorabilidade da justiça maranhense ao afirmar: “estranhamente a maior Corte da Justiça do Maranhão reformou uma sentença em meu benefício….”
O padre Roberto Perez, disse em reunião com o governador, que o ex-secretário Sebastião Uchôa, era muito de conversa” – protagonizou, na verdade, uma das mais graves crises já vistas no Sistema Penitenciário do Maranhão e quiçá do Brasil, a ponto de a penitenciária de Pedrinhas passar a ser considerada o 2º presídio mais perigoso do mundo, em quantitativos de mortes, fugas, violências e outros desatinos já públicos e notórios. Denúncias junto a OEA e outros organismos internacionais colocaram o Maranhão em uma posição vexatória e humilhante. Mas como disse o padre Roberto Perez, o homem é mesmo “bom de conversa”, tanto que depois desse período tenebroso de sua gestão, ainda teve a coragem de se autoelogiar e de propagar seus “feitos” dentro do sistema prisional maranhense.
Sinceramente, essa sua postura não nos causa surpresa. O que nos espanta e nos impressiona muito é encontrar pessoas do meio jurídico e intelectual do Estado que ainda acreditam nessas inverdades. Como servidor do Sistema de Segurança, atribui méritos de ações e trabalhos coletivos, como se fosse fruto dele isoladamente, procurando menosprezar colegas e a própria instituição, colocando-se acima dela, desvio de comportamento bem inerente a Sebastião Uchôa,
Prefiro ficar com a informação correta e verdadeira do governador Flávio Dino, quando na reunião com entidades dos Direitos Humanos afirmou: “Estamos procurando recompor a autoridade do Estado dentro do Complexo Penitenciário..”, ou quando disse logo depois que assumiu o governo: “Estamos corrigindo a vergonha nacional que recebemos há 3 meses. Infelizmente leva tempo, à vista do tamanho do caos que herdamos…”.
Veja bem: o Governador não mediu palavras para expressar toda a sua indignação com o caos recebido da desastrada gestão penitenciária de sua antecessora, notoriamente no período de 2013/2014. Essas palavras da mais alta autoridade do Estado deveriam fazer refletir o gestor de uma administração que só trouxe vergonha e sofrimento à sociedade Ludovicense, e colocou o Estado do Maranhão como exemplo altamente negativo em Administração Penitenciária.
Lamento que o ex-secretário Sebastião Uchôa, mais uma vez tente enganar a opinião pública, como se essa não tivesse conhecimento dos fatos sangrentos, horripilantes e macabros acontecidos sob a ege de sua administração. Acontecimentos que marcaram vergonhosamente a história do bravo povo Timbira e que jamais serão esquecidas devido a graves conseqüências da sua gestão.
Estranha-se o fato de o Ex-secretário Sebastião Uchôa, ao afirmar que está preparado para qualquer “debate” quando na realidade deixou de comparecer recentemente à CPI do Sistema Carcerário da Câmara Federal, ocorrida em nossa Capital e para a qual foi notificado. Por que se furtou a dar respostas às muitas indagações relacionadas ao caos que implantou em sua gestão? Por que prefere atacar de forma vergonhosa os Agentes e Inspetores Penitenciários, por meio de notinhas em blogs, ao invés de ter enfrentado uma CPI, onde seria questionado publicamente pelos fatos ocorridos em sua gestão? Mas não! Chamado o seu nome no plenário da CPI, nenhuma voz se levantou, nem ao menos o padre Roberto Perez, que lá estava, e que até poderia tentar justificar a sua ausência. Essa situação levou o presidente da CPI, deputado federal Alberto Fraga, a noticiar aos presentes que irá convocá-lo proximamente a depor em Brasília.
Na verdade, a gestão do ex-secretário foi a única causa detonadora do caos instalado no sistema prisional nos anos de 2013/2014, e não como acusa frequentemente, sem ônus de provas, os Agentes e Inspetores Penitenciários, os mais sacrificados, porém os únicos realmente preparados para exercer essa difícil e desafiante missão em nome da sociedade.
A crise se agravou ainda mais quando os Agentes e Inspetores Penitenciários foram retirados de todas as unidades prisionais, por meio de uma Portaria do então secretário, para em seus lugares serem contratados mais terceirizados. O que se viu foram fugas, assassinatos, barbáries com decapitações de presos, escavações de túneis e o Maranhão sendo desmoralizado internacionalmente e a nossa capital, Patrimônio Cultural da Humanidade, sendo apontada como uma das mais violentas do mundo. O Ex-secretário não explica como o bacharel em direito Cláudio Barcelos, hoje foragido da justiça,“o Seu Menino de Ouro”, que como Diretor da Casa de Detenção, foi acusado por negociar com bandidos e de ter colocado cinco assaltantes de banco em liberdade pela porta da frente da Casa de Detenção.
Ele foi preso devido denúncias públicas e ações da Secretaria de Segurança Pública e hoje está foragido. O ex-secretário não explica ainda, o desaparecimento do preso de nome Ronaldon, até hoje sem uma explicação convincente por parte do secretário, que inclusive foi acusado perante a CPI, pela genitora do desaparecido da afirmação de a vítima teria fugido, sem qualquer ônus de prova.
Na sua Gestão os presos eram jogados uns contra os outros nas mesmas celas das unidades prisionais, e por pertencerem a facções opostas se matavam naquele inferno em que foi transformado Pedrinhas. O mais grave é que o secretário tinha consciência desse procedimento, fato que resultou em mais de 88 mortes, contabilizadas nas suas costas em seu curto e aterrorizante período de desmandos e praticas ilícitas no Sistema Penitenciário do Maranhão. (veja o vídeo-denúncia).
Mas apesar de todo esse caos, sabe-se agora, revelado pelo próprio governo estadual, o porquê de muitas autoridades e entidades não governamentais terem silenciado em relação aquele período de horror…..
Não se trata, nesses casos, de questões “politiqueiras” como tenta o ex-secretário fazer passar, de forma enganosa, as críticas e denúncias que vem recebendo decorrentes de problemas da sua negra administração. As denúncias de corrupção em sua gestão precisam ter as investigações aprofundadas. Os contratos terceirizados foram ampliados e alguns chegaram a ter acréscimos financeiros bem acima da realidade. Somente para a APAC São Luís manter cerca de (08) oito presos, isso mesmo, oito presos em uma casa na Estrada de Ribamar, o então secretário repassou a bagatela de R$ 1.402.806, 72 (hum milhão, quatrocentos e dois mil, oitocentos e seis reais e setenta e dois centavos), àquela entidade, conforme Diário Oficial de 29.8.2013 (veja em anexo). Seria isso o pagamento pela sua indicação à direção da Pasta? Se você acha pouco leia mais: cerca de 190 terceirizados-fantasmas atendiam aos interesses “politiqueiros” do secretário, com “mensalinhos” distribuídos generosamente a vários círculos de poder e de organizações sociais; o custo médio mensal de R$ 1,5 milhão retirados do custeio e manutenção dos presos das unidades de todo o Estado. Para atender aos interesses da corrupção, o custo médio de um preso no sistema saltou para mais de 4 mil reais, contra a média nacional de 2,5 mil reais por preso. E apesar desse derrame de dinheiro, nunca se colheu resultados tão negativos em todas as áreas, com prejuízos até hoje irreparáveis para a imagem do Estado do Maranhão…
D.O. PUBLICAÇÕES DE TERCEIROS QUINTA-FEIRA, 29 – AGOSTO – 2013 17
CONVÊNIO SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA E DA ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA RESENHA DO TERMO DO CONVÊNIO Nº 004/2013-SEJAP. REF.: PROCESSO Nº 0164699/2013 – SEJAP-MA: ESPÉCIE: Resenha do Convênio nº 004/2013 – SEJAP; PARTES: Secretaria de Estado da Justiça e da AdministraçãoPenitenciária e a Associação de Proteção e Assistênciaaos Condenados de São Luís – APAC – São Luís; OBJETO: Cooperação da APAC naprestação de serviços de assistência social, à saúde, jurídica, educacional, social, religiosa, psicológica aos presos do estabelecimiento penal denominado Centro de Ressocialização Regional de São Luís; VALOR: R$ 1.402.806,72 ( Ummilhãoquatrocentos e dois mil oitocentos e seis reais e setenta e dois centavos); VIGÊNCIA: 02 (dois) anos; BASE LEGAL: Leí Federal 7.210/84; DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: Órgão 56.000 – Secretaria de Estado da Justica e da AdministraçãoPenitenciária; UnidadeOrçamentária – 56101 – SEJAP; FUNÇÃO: 14; Subfunção: 421; PROGRAMA; 0554; AÇÃO: 4243; PI: OPERAC; Natureza da Despesa: 335043; FONTE: 0101. SIGNATÁRIOS: Sebastião Albuquerque Uchôa Junior – Secretário/SEJAP, pela CONVENENTE e Xavier Gilles de MaupeouD’ableiges, pela CONVENIADA: TRANSCRIÇÃO: o presente Conveniofoi transcrito em libro própriodestaAssessoria Jurídica. DATA DE ASSINATURA: Em 02 de agosto de 2013 as partes assinaram o presente Termo de Convênio.São Luís, 27 de agosto de 2013. MARIA IDELTRUDES FREITAS – Assessoria Jurídica – SEJAP
Todas essas denúncias e outras foram formalizadas e entregues à CPI do Sistema Carcerário, para quem coloquei, também, à disposição, meus sigilos bancários e telefônicos. Gostaria que o ex-secretário Sebastião Uchôa, fizesse o mesmo…
Por tudo isso, não posso admitir, amparado pelos fatos públicos e notórios e pelos documentos que tenho, que o mentor de uma gestão manchada por sangue e corrupção, o caos que implantou no sistema penitenciário do Maranhão venha a público querer dar lições de moralidade e de administração, quando ele próprio nunca foi e jamais será modelo nem para uma coisa nem para outra. Por isso afirmo, baseado em fatos concretos e em resposta às agressões verbais que ele me fez, que sou de família humilde, filho de pedreiro que me ensinou o valor da verdade, da dignidade e da honestidade, valores que jamais me afastarei, valores que utilizo para defender a minha categoria; categoria essa que foi desprezada e achincalhada pelo ex-secretário Sebastião Uchôa. Espero que o Ministério Público e o Poder Judiciário do meu Estado apurem todos os fatos ocorridos dentro do sistema penal, especialmente todas as mortes registradas no Complexo Penitenciário de Pedrinhas e responsabilize criminalmente todos os envolvidos, principalmente os que banalizaram a vida de seres humanos pela omissão e interesses escusos.
O ex-secretário Sebastião Uchôa, diante do que praticou dentro do Sistema Penitenciário é uma incógnita na direção de qualquer órgão público, por lhe faltar princípios e valores necessários para a ética profissional. Na verdade o seu lugar deveria ser no local em que pela omissão e irresponsabilidade foram causadas 88 mortes, como se a pena capital já estivesse implantada no Brasil, iniciando pelo Maranhão.


Cezar Castro Lopes – Cezar Bombeiro
Agente Penitenciário